Nesta segunda-feira (13), a editora Pipoca e Nanquim deu inicio a sua mais nova pré-venda de mangá com o primeiro volume de Battle Royale, de Koushun Takami e Masayuki Taguchi.

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A adaptação do romance de 1999 fui publicada no Brasil pela Conrad de 2006 a 2011, e seguiu o mesmo formato da edição japonesa, com 15 volumes, capa cartão, numa média de 226 páginas e preço de capa de R$ 13,90. Por sua vez, nessa republicação, o PN optou por uma abordagem mais ousada, compilando 3 edições em um único volume, totalizando 5 volumes ao final do arco – algo que classificaram como o primeiro omnibus da editora.

Apesar da novidade do formato, o lançamento do material em si já era esperado desde o final de 2023, quando os editores revelaram o título em seu painel de anúncios na CCXP. Entretanto, o que assustou os leitores foi o preço de capa do material: R$169,90. Com os 30% de desconto de pré-venda, quem garantir o material antecipadamente paga R$118,90.

Com isso, Battle Royale do PN passou a ser um dos mangás mais caros do mercado nacional, ao lado de títulos da JBC como Declínio de um Homem (R$167,90) e Fênix (R$129,90 cada, coleção em 2 volumes).

Sendo assim, é indiscutível dizer que a edição do Pipoca e Nanquim está com o custo acima da média, ainda mais para uma série tão longa. Lembrando que o leitor terá que desembolsar R$600, no mínimo, para ter a coleção completa na estante.

Não demorou muito para que a notícia se espalhasse em grupos de colecionadores e páginas dedicadas a gibis nas redes sociais, promovendo uma enorme discussão sobre os formatos luxuosos que têm se tornado cada vez mais comuns entre as editoras.

No caso da Pipoca e Nanquim, o debate ainda foi acentuado por conta de outros fatores que estão sendo discutidos a cada lançamento da editora, como sua quantidade de publicações mensais, valor de capa médio das publicações mais recentes e a necessidade dos projetos gráficos com acabamento de luxo, com adições extras (neste caso, cards exclusivos que irão acompanhar cada edição).

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A discussão foi tanta que um dos editores da empresa, Bruno Zago, realizou uma live no canal do PN no YouTube explicando como funciona a precificação de um material, aproveitando para detalhar as escolhas feitas para o Battle Royale e afirmando que os acabamentos ditos como “luxuosos” não encareceram tanto o produto, que possuí uma tiragem maior do que outras obras do Pipoca e Nanquim, mas ainda assim, bem inferior ao de grandes editoras.

Sobre a adição de marca páginas e os cards, Zago ainda reiterou que os brindes são uma adição sem custo. Algo que fazem em todos os mangás lançados pela editora e, que dessa vez, ainda pode contar com os cards extras feitos no próprio papel que é produzido o marca páginas.

Outros detalhes sobre a edição, como o formato em capa dura, a semelhança com a coleção de Berserk Deluxe, da Dark Horse, uso de cores especiais, sobrecapa e baixo relevo na capa, também forma discutidos durante a live. Entretanto, Bruno também afirmou que, no comparativo de orçamento entre a versão atual e uma mais básica, a diferença de custo também teria sido mínima. Por isso, optaram por manter o projeto.

Ame ou odeie, compre ou boicote, o primeiro volume de Battle Royale do PN já está em pré-venda na Amazon e no site da editora. Com 620 páginas, ao custo de R$118,90, no habitual desconto de 30% durante a pré-venda, seu lançamento está programado para o dia 13 de junho. O lançamento será trimestral e a série está programada para finalizar no primeiro semestre de 2025.

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